76,713 veículos BYD foram registrados no Brasil em 2024, alta de 327.68% em relação a 2023-2024
100ª loja da BYD no Brasil.
Em dezembro de 2024, 10,091 veículos BYD foram registrados no Brasil, ocupando a 8ª posição em vendas, elevando o volume de registros da BYD no Brasil para 76,713 veículos em todo o ano, um aumento de 327.68% em relação aos 17,937 veículos em 2023.
O Brasil se tornou o maior mercado externo da BYD. Os modelos da BYD vendidos no Brasil incluem veículos compactos, SUVs e picapes. Atualmente, a Golfinho BYD Latin America Special Edition é o carro elétrico mais vendido no Brasil, com a BYD Dolphin Plus e BYD Dolphin Diamond versões lançadas lá em outubro de 2023, com preços de 179,800 reais brasileiros (34,900 USD) e 149,800 reais brasileiros (29,000 USD), respectivamente. O BYD Dolphin recentemente também ganhou cinco estrelas no teste de colisão e segurança do Latin NCAP, tornando-se o carro mais seguro da América Latina.
Esquerda: BYD Dolphin Diamond, Direita: BYD Diamond Plus, evento de lançamento no Brasil.
Além disso, a BYD tem o crescimento mais rápido em investimentos no Brasil entre as montadoras chinesas nos últimos dois anos. De acordo com estatísticas do governo brasileiro, a fábrica da BYD em Camaçari, estado da Bahia, pode elevar a capacidade de produção para 300,000 veículos por ano. Além disso, a BYD planejou ter 250 lojas abertas no Brasil até o final de 2024.
Além da BYD, as outras duas maiores montadoras chinesas no mercado brasileiro são a Chery e a Great Wall Motor. A Chery foi a primeira montadora chinesa a se instalar no Brasil, com seu modelo Tiggo exportado para lá já em 2009. Desde então, a Chery investiu 400 milhões de dólares na construção de novas fábricas, mas atualmente ainda vende principalmente veículos movidos a gasolina. Para referência, de janeiro a novembro de 2024, a China exportou 228,235 veículos para o Brasil, incluindo 149,923 veículos de nova energia.
Mercado automotivo brasileiro
Em 2023, a produção e as vendas de automóveis do Brasil ultrapassaram 2.3 milhões de unidades, tornando-se o maior mercado de automóveis da América do Sul e o sexto maior do mundo. Para promover o desenvolvimento sustentável no setor automotivo, em 2015, o governo brasileiro decidiu isentar veículos elétricos puros com autonomia de mais de 80 km de tarifas de importação. Desde então, em 2018, o governo brasileiro começou a implementar o plano “Rota 2030”, propondo a meta de “vendas de veículos elétricos para representar 30% das vendas totais de carros do Brasil em 2030”, e fornecerá incentivos fiscais de até 19 bilhões de reais até 2028.